quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Até onde o corpo aguenta somos seres humanos, depois disso, somos bombeiros!

Tivemos o prazer de participar da festiva de formatura da turma de formandos de salva vidas temporários de Praia Grande. Estes profissionais estarão atuando nesta temporada de verão. 

O Salva-vidas tem a nobre função de evitar afogamentos e assim preservar a vida de quem se vê envolvido em uma situação crítica no mar. 
Haverá salva-vidas em todas as praias da cidade, para pronto atendimento aos banhistas.  A formação de um salva-vidas deve ser completa: nadar muito bem, conhecimento das técnicas de respiração e massagem cardíaca,oceanografia, cuidados com o banhista e agilidade nas ações de prevenção e salvamento, onde segundos tornam-se preciosos.
As bandeiras colocadas em postos ou cadeirões funcionam como indicadoras das condições de banho no dia, são de três cores diferentes: 
  • Verde, que indica que é seguro nadar 
  • Amarela que indica que se pode tomar banho, mas que não se deve nadar 
  • Vermelha, que indica que se não se deve tomar banho
Funcionam na equivalência de um semáforo. Sem esquecer das bandeiras vermelhas que são postas nas praias com o seguinte dizer "local perigoso" são colocadas na frente das correntes de retorno (rip), não é permitido a entrada de banhistas nestes locais, pois, é aí que acontecem os afogamentos por imprudência e até mesmo falta de informação dos banhistas que na grande maioria das vezes são visitantes ocasionais ou veranistas.
Esta corrente pode variar de lugar para lugar dependendo do vento, lua e, até mesmo, pressão atmosférica. Sua velocidade é de 3 m/s; isto significa que nem o melhor nadador que nada 2m/s consegue nadar contra essa corrente. A melhor maneira seria, 1º nem ter entrado nela pois com certeza estaria sinalizada, 2º não tentar vir diretamente para terra, pois assim você estaria desafiando a natureza e com ela não dá para competir e 3º nade para o lado procurando assim o banco de areia se não conseguir nade até o final da corrente, depois saia pelo lado. Além das atividades de salvamento, cabe ao Guarda-Vidas as atividades prevencionistas objetivando evitar acidentes nas praias de mar ou de água doce (rios, lagos e lagoas) e também de piscinas, através de campanhas educativas.


O orador da turma foi nosso amigo Sr Rodrigo Boscayno com o seguinte discurso.

"Em nome da turma de formandos do curso de guarda vidas temporário 2011/2011 do 2ºGBSG do 17ºGB de Praia Grande venho por meio desta.Fazer alguns agradecimentos. Agradecemos, 1º a Deus por essa grande oportunidade! Ao comandante do 17ºGB Ten.Coronel “Onias” Ao comandante do 2ºGBS 1 Ten “Durval”. Ao prefeito da Estância Balneária de Praia Grande Sr Roberto Francisco. Aos vereadores de Praia Grande.


Aos instrutores do curso de guarda vidas temporário, que passaram um pouco de suas experiências para nós.


E a todos formandos que fizeram parte desse curso e poderam aprender todas as técnicas de salvar uma vida. Que possam levar essa experiência para suas vidas,
assim como eu que em 1999 fiz parte desse projeto e levei toda experiência e hoje sou estudante de enfermagem e mais uma vez aqui fazendo parte deste grupo e para que todos vocês possamos trabalhar nessa temporada e passar toda segurança para todos os turistas e moradores de Praia Grande com uma praia mais segura Sendo assim mais uma vez nossos sinceros agradecimentos, e que nesta temporada 2011/2012, todos possam contar com nosso esforço e estaremos de prontidão e fazendo uma prevenção segura para todos aqui que frequentarem nossas praias de nossa querida Praia Grande-SP








"GUARDA VIDAS SE DESTACA NO MEIO DA MULTIDÃO, SALVA RESGATA COM MUITA VIBRAÇÃO, AQUI SEMPRE SEREMOS PRIMEIRO PELOTÃO, SALVAMAR PAULISTA BRASILl"

“ATÉ ONDE NOSSO CORPO AGUENTA SOMOS SERES HUMANOS ,
DEPOIS DISSO SOMOS BOMBEIROS “

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O livro no Brasil.


Oswaldo Siciliano

Pesquisa realizada nos USA sobre leitura e sua relação com o comportamento das pessoas, demonstrou que aqueles que leem: são melhores cidadãos – tem melhor rendimento nos estudos – são mais eficazes e tem mais habilidades de trabalho e em suas comunidades – tem menores índices de criminalidade.

Conforme dados trazidos pelo companheiro Siciliano, em palestra apresentada no Rotary Club São Paulo – Jardim América, na reunião realizada em 15 de agosto de 2011, depreendemos que cabe ao Rotary Club um importante papel na difusão do hábito da leitura entre as novas gerações.


Nosso país não havia sido descoberto e já por volta de 1493 Gutemberg inventou a imprensa e com isso tirou os livros manuscritos dos conventos e os colocou nas mãos do povo, que passou a ter acesso à informação, e democratizou a leitura. Entretanto, tendo em vista que as pessoas não sabiam ler nem escrever, obrigou os estados a criarem politicas de leitura e escrita, fazendo com que o analfabetismo começasse a diminuir. Mais adiante já foi possível saber quantos livros eram lidos por ano e quem sabia ler.


Podemos dizer que somente depois de 360 anos é que começa a história do livro no Brasil, que tem como data marcante o ano de 1808, com a chegada da família real, D. João VI trouxe a biblioteca real e criou a imprensa régia oficial. Nessa época, o livro era para privilegiados e desta forma sua democratização foi impossível. Logicamente o mesmo se aplicava à educação.


Assim sendo, o livro só conseguiu conquistar um espaço a partir de 1850, quando então o povo já podia utilizá-lo para sua educação e cultura em geral. Por mais de 100 anos o desenvolvimento da indústria editorial e o consequente hábito da leitura foi muito lento por razões econômicas e educacionais.


Até a segunda guerra mundial a modesta indústria editorial brasileira sofria a grande concorrência do livro editado em Portugal. A partir 1948 com o surgimento de novas editoras, o livro aqui editado começa a ter presença no mercado e já no ano de 1970 com mais de 250 editoras brasileiras conquista totalmente esse mercado e desde os anos 80 os livros editados em outros idiomas estão presentes centenas de vezes mais do que os livros editados em Portugal.


Na pesquisa realizada em 2008/09 pelo Instituto Pro-Livro diz:


Somos 96.600.000 leitores;
228.704.288 exemplares vendidos;
Faturamento 2.541.526.516,47;
O governo federal adquiriu e distribuiu graciosamente 25 por cento dessa produção;
Em 2099 foram lançados 22.027 títulos novos e reeditados 30.483 títulos.


A diversificação de títulos é enorme. Há mais de 4.000 itens. Hoje uma boa livraria tem mais de 250.000 títulos.


Numa população de 196 milhões de habitantes, 78 milhões não são leitores, não somente de livros, como também de qualquer outro tipo de publicação.


A nossa média de leitura é de 1,8 livros ano, o que é pouco em comparação com os países do primeiro mundo, onde a média oscila entre 8 a 12 livros ano e em alguns países, onde o inverno é muito rigoroso, chega a 18 livros ano. Mesmo em alguns países da América do Sul, a média é bem superior à nossa (Argentina – Chile – Colômbia – México).


Os dados apresentados sobre a nossa indústria editorial, se comparados aos países desenvolvidos, mostram que ela ainda é irrisória, principalmente se comparada com a produção dos Estados Unidos da América do Norte.


59% da população não gostam de ler, 41% gostam, mas só leem quando tem tempo; desses 41%, 75% sentem prazer ao ler livros e 25% leem por obrigação.


O primeiro livro impresso por Gutemberg foi a Bíblia, que na ocasião foi um sucesso e ainda hoje é o livro mais vendido e lido em todo o mundo.


Hoje, no Brasil, temos mais de 3.000 editoras que editam todos os segmentos da literatura, inclusive temos algumas que produzem livros para deficientes visuais e auditivos.


O preço do livro no Brasil é equivalente ao de todos os países. Convém ressaltar que preço é uma questão de escala de produção e que o poder aquisitivo do brasileiro é pequeno.


Há 5 anos o governo criou o plano nacional do livro e da leitura para coordenar ações que possam aumentar o hábito da leitura e fazer com que o Brasil se torne um país de leitores. Uma de suas metas é o aumento de bibliotecas em todo o país.


A partir do século 21 começa uma grande revolução no mundo literário; a do livro digital. E com essa revolução, também se está facilitando ainda mais o acesso à leitura e à escrita, portanto, o acesso à informação e ao conhecimento. Pesquisa realizada nos USA sobre leitura e sua relação com o comportamento das pessoas, demonstrou que aqueles que leem: são melhores cidadãos – tem melhor rendimento nos estudos – são mais eficazes e tem mais habilidades de trabalho e em suas comunidades – tem menores índices de criminalidade.


O conceito de livro eletrônico, no documento universal chamado “léxico do livro digital” é: “livro cujos dados foram digitalizados e estão disponíveis para consulta na internet ou para transferir a qualquer dispositivo que permita sua leitura”.


Livros digitais têm vantagens e desvantagens. Vantagens: o preço do livro diminuirá; a portabilidade; poderá conhecer toda a oferta editorial que hoje é impossível ver nas livrarias; as possibilidades de edição de títulos com nichos de mercado pequeno serão ampliadas. Para as editoras: não há custo de impressão – não há custo de fretes – não há armazenamento – não há livros não vendidos nem sobras. Desvantagens: os aparelhos leitores não são todos compatíveis e o software utilizado é diferente – o passo para o digital não será imediato pelas resistências de formação nos adultos – a dependência de energia – o risco de levar uma biblioteca portátil que pode ser facilmente perdida (esquecida no taxi, por exemplo) – a necessidade de investimento em tecnologia é muito alta e constante.


A irreversibilidade do livro digital é mundial, entretanto não significa o fim do livro impresso cujo encanto, praticidade e caráter lúdico continuarão determinando a preferência de bilhões de pessoas. O fato é que surgirá um consistente mercado de equipamentos para leitores eletrônicos, que cativarão grande parte dos mais jovens e isso fará com que, num prazo de 10 á 20 anos, o número desses leitores será maior em comparação ao dos livros impressos.


Recentes estudos revelam que os livros eletrônicos crescem mensalmente. Na Espanha, por exemplo, a metade dos leitores lê em suporte digital. Nos USA 25% consome livros eletrônicos e 15% só leem eletrônicos e deixaram totalmente de comprar livros impressos. Entre nós está ocorrendo o mesmo processo, porém não com a mesma velocidade. O avanço tecnológico ao livro é real e devemos recebê-lo como uma nova luz que se acende para torná-lo mais eficiente.


Pela primeira vez, agora em abril, as vendas de livros digitais superaram as de livros em formato brochura nos USA. A continuar assim, a expectativa é que em todo o mundo as estantes nas casas, escritórios e livrarias se tornarão obsoletas.



Reprodução do artigo publicado no blog Vida e aprendizado.A visão de um futuro melhor. do nosso companheiro de Rotary Jardim América, Benedicto Ismael C. Dutra



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SAMU


Sábado 26/11 estive participando da inauguração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, na cidade de Praia Grande. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (no Brasil também SAMU 192) é um serviço de atendimento médico, utilizado em casos de emergência. Foi idealizado na França, em 1986 como Service d'Aide Médicale d'Urgence — que faz uso da mesma sigla "SAMU" — e é considerado por especialistas como o melhor do mundo. Em alguns idiomas, o termo Samu significa Serviço de Atendimento Medico de Urgência. Com o Samu/192 espera-se  reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.
O Samu realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é feito após chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Com poder de autoridade sanitária, o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e, dessa maneira, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade. A resolução que criou o SAMU, em 2004, preconiza que 50% do custeio do SAMU devem ser arcados pelo Governo do Estado, enquanto a União e os municípios bancam 25% cada umNa cidade de Praia Grande foram treinados 80 profissionais, para prestar este valoroso atendimento. Em medicina a primeira hora é considerada a hora de ouro para prestar atendimento e obter sucesso em casos de urgências. O serviço será integrado com as outras cidades da região do litoral sul. Aproveito aqui a oportunidade de deixar aqui meus votos de sucesso ao Dr Adriano Bechara e que Deus acompanhe a todos envolvidos, na luta por salvar vidas.





Retomando...

Retomando o blog...


Após caminhada pela praia, a idéia de retomar este espaço!